Nestes atendimentos, o terapeuta está sujeito a certas regras e costumes da família. Exemplos: tirar os sapatos usados na rua ao entrar em casa, os horários para as refeições, para acordar e dormir etc.
Na consulta domiciliar estabelece-se o contato pontual do terapeuta ocupacional para avaliação das demandas exigidas pelo paciente, familiar e/ou cuidadores, bem como o ambiente onde vivem, visando estabelecer um plano terapêutico.
O atendimento domiciliar compreende as ações educativas, assistenciais ou paliativas desenvolvidas pelo terapeuta ocupacional no domicílio, direcionadas ao paciente e seus familiares e cuidadores.
Estas ações buscam promover, prevenir, recuperar ou reabilitar as alterações causadas por comprometimentos do desempenho ocupacional do paciente em seus contextos e componentes.
São considerados também o planejamento no treino de Atividades da Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVDs) do paciente, providenciando no domicílio as adaptações e adequações nos instrumentais pessoais e ambientais utilizados para esse desempenho.
Outro ponto importante é com relação à orientação aos familiares e cuidadores para esse manuseio facilitando o cotidiano do paciente buscando sua autonomia e independência.
Por exemplo, uma pessoa com quadro de demência na fase moderada, pode não conseguir executar tarefas simples a complexas.
O preparo de uma refeição pode tornar-se inviável, pois a função executiva fica comprometida. Esta atividade precisa ser analisada para cada paciente. Precisa de supervisão durante sua execução.
Os principais objetivos terapêuticos são: engajar o paciente na atividade que antes fazia em casa, incentivar a criatividade e estimular a capacidade de planejamento, raciocínio, resolução de problemas etc.
O terapeuta pode fazer recomendações para adaptações do ambiente, vê-las implementadas e fazer novas modificações para melhor satisfazer as necessidades do paciente. As alterações físicas na casa, como mudar a mobília de lugar, a louça ou itens de banho, devem ser realizadas com cuidado e permissão do paciente, familiares ou responsável. Estas mudanças podem diminuir a orientação e aumentar a confusão.
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Denise Simões - Terapeuta ocupacional Atendimento domiciliar |
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